Discordianismo

O que é o discordianismo?

Discordianismo, erisianismo, ou qualquer outro nome que você quiser chamar, “é” a “crença” em Éris, a Deusa da Discórdia e do Caos.

O livro sagrado dessa religião/filosofia/piada séria é o “Principia Discordia Ou Como Eu Achei A Deusa E O Que Fiz Com Ela Quando A Encontrei”.

“Discórdia Amada, minha privada cagada” – anêmona

O discordianismo pode ser interpretado, desinterpretado e mal-interpretado em 1, 2, 3, 4, 5 e quantos sentidos, versões, alucinações, papel higiênico, redemoinho e verdades você quiser.

A verdade – além de que não existem verdades – é que o discordianismo é uma incógnita até mesmo na cabeça de alguns de seus seguidores.

 

Para se saber mais sobre o pensamento discordiano e entender menos sobre ele, são recomendadas as seguintes leituras:

Principia Discordia – O livro sagrado discordiano;

O Kalma Surta (Escrito pelos brothers da S.H.I.M.O.);

Coleção de diferentes interpretações sobre discordianismo

O Mundo de Fnord e Suas Crônicas

Biblioteca da MultiCabala

Editora Fnord – Livros em português e em inglês

Wiki de Discordianismo

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Cinco Descrições de Discordianismo

1Pela Wikipédia

Discordianismo é uma religião baseada na adoração de Eris (também conhecida como Discórdia), a deusa Grego-Romana do caos. Foi fundada em algum momento entre 1958 e 1959, após a publicação do seu (primeiro) livro sagrado, o Principia Discordia, escrito por Malaclypse the Younger (Malaclypse o Jovem) e Omar Khayyam Ravenhurst, depois de uma série de alucinações compartilhadas em uma pista de boliche.

A religião já foi relacionada ao Zen, baseada em similaridades com interpretações absurdistas da escola Rinzai. O discordianismo é centrado na ideia de que ordem e desordem são ambas ilusões impostas no Universo pelo sistema nervoso humano, e que nenhuma dessas ilusões de aparente ordem e desordem é mais acurada ou objetivamente verdadeira do que outra.

O discordianismo é por vezes considerado uma religião paródia, embora exista disputa sobre a que grau isso é verdade.1 Discordianos usam humor subversivo para divulgar sua filosofia e evitar que suas crenças se tornem dogmáticas. É difícil estimar o número de discordianos porque não lhes é exigido ter discordianismo como único sistema de crenças2 , e porque há incentivo a criar cismas e cabalas.345

O documento de fundação do discordianismo é o Principia Discordia, escrito por Malaclypse the Younger, um pseudônimo de Gregory Hill e Omar Khayyam Ravenhurst, pseudônimo de Kerry Thornley.

2por Reverendo Ibrahim Cesar

Representante moderno de Carneades, o discordianismo é uma religião baseada no caos fundada no ano de 1958. Qualquer afirmação sobre o discordianismo, nunca sobrevive a um exame mais minucioso. Isso por que, divergir sobre o que são e o que fazem, é lei entre os que se declaram praticantes do mesmo. Primeiro, porque para alguns o discordianismo é apenas uma sátira, uma piada disfarçada de religião. Para outros, na verdade é uma religião disfarçada de piada.

Criação

Os criadores do discordianismo foram Gregory Hill, também conhecido como Malaclypse ( autor do principal livro, o Principia Discordia) e Kerry Wendell Thornley, ou Omar Khayyam Ravenhurst ou ainda Ho Chi Zen.

E foi desenvolvido como um exercício de guerrilha ontológica no que eles chamavam de Operação:Mindfuck através da versão Irmão Marx do zen, o discordianismo.

Zen

O discordianismo embora a primeira vista não pareça, é o zen ocidental. Kerry Thornley, anos mais tarde de criar o discordianismo, sob o nome de Ho Chi Zen, lançou uma série de panfletos sobre a Zenarquia.

O zen nasceu na China, como uma escola do budismo mahayana, que é notável por sua ênfase na plena aceitação do momento presente, ação espontânea, e o abandono do pensamento julgamentoso e auto consciente. O zen ainda se divide em vários ramos, sendo mais notórios dois deles: Soto e Rinzai. Enquanto a escola Soto dá maior ênfase à meditação silenciosa, a escola Rinzai faz amplo uso dos koans.

Koans são histórias, diálogos, questões, ou afirmações geralmente contendo aspectos que são inacessíveis ao pensamento racional, ainda que possam ser acessados à intuição. Um dos mais famosos e que figura no Principia Discordia é este: Qual o som de palmas com uma mão só?

Da mesma forma, o discordianismo faz amplo uso de histórias, diálogos, questões, afirmações, imagens e qualquer coisa que provoque a confusão, a Operação:Mindfuck. O propósito é sacudir as pessoas de suas zonas de conforto e levá-las a pensar.

Caos

Os discordianos que seguem o erisianismo, usam Éris, a deusa grega do caos e da discórdia, como divindade. A palavra caos irá aparecer muitas vezes no material discordiano. Sobre tal é digno de nota, que para um discordiano, caos não é antônimo de ordem. Para eles, o caos é a natureza da realidade. O antônimo de ordem é a desordem. Eles apenas querem conscientizar a sociedade moderna que busca a ordem em tudo, de que vivemos em um Universo caótico e que não existe essa coisa que chamamos verdade. Como escreveu Robert Anton Wilson, também conhecido como Dr. Mordecai Malignatius no meio discordiano:

“A iluminação discordiana é alcançada quando você se conscientiza de que, apesar de a deusa Éris e de a lei dos cinco não serem literalmente verdadeiras, nada é literalmente verdadeiro. Dos cem milhões de sinais zunindo, recebidos a cada minuto, o cérebro humano ignora a maioria, e organiza o resto em conformidade com qualquer sistema de crença estabelecido nele. Podemos selecionar sinais ordeiros e legais e dizer que tudo é projetado por uma inteligência cósmica, como no tomismo, ou selecionar sinais caóticos e afirmar que Deus é uma Mulher Louca, como no discordianismo. O cérebro ajustará os sinais recebidos aos dois sistemas de crença ou a uma dúzia de outros.”

Brasil

Não é certo quando o discordianismo chegou ao Brasil. Mas foi graças à sua presença na internet que ele conseguiu continuar existindo em nossas terras. Nos últimos anos, com o avanço de algumas descobertas em psicologia e física se aproximando dos ideais pregados pelo discordianismo e o aumento de sua presença na internet, ocorreu um aumento no número de seguidores. Seja ele uma piada disfarçada de religião ou uma religião disfarçada de piada, parece que o discordianismo veio para ficar.

Referências:
MAL-2. Principia Discordia. Tradução brasileira: Ibrahim Cesar, 2005
WILSON, Robert Anton. A Nova Inquisição. Madras, 2004
WILSON, Robert Anton. O Gatilho Cósmico. Madras, 2004
WILSON, Robert Anton. The Illuminatus! Trilogy. Dell Publishing, 1984
ALHAZRED, Abdul. Necronomicon. Tradução para o latim: Olaus Wormius, 1228

3por Reverendo Peterson Cekemp

Etimologia e história

Discordianismo é por vezes também chamado de Erisianismo, pois a nomenclatura deriva de Éris ou Discórdia, deusa grega do Caos.

O discordianismo é uma religião livre fundada nos anos 60 por Malaclypse, The Younger (ou Mal-2 para os mais chegados) e por Lord Omar. Bom, tirando os pseudônimos, fica Kerry Thornley e Greg Hill.

Simbologia, Mitologia, Literatura e Filosofia

O principal livro discordiano chama-se Princípia Discórdia. Em inglês pode ser lido gratuitamente nesse site, mas o Rev. Ibrahim César teve a brilhante e maravilhosa idéia de traduzi-lo para o português, e, é claro, torná-lo disponível para o público em geral.

O discordianismo pode ser explicado brevemente como o Zen para ocidentais. Bom, parece uma piada de mau gosto, uma vez que o Zen é bem difícil de se definir. Então vamos aos poucos: para o discordianismo, o humor é fundamental. É um modo definitivamente muito bom de se encontrar a iluminação interior do Zen.

Outra idéia fundamental do discordianismo é o Caos: ele é indefinível, mas basicamente o temos como o componente fundamental da existência. Afinal de contas, o que vemos são agrupamentos atômicos, mas se formos profundos o suficiente vamos descobrir que somos grupos de átomos que vivem num mundo bem caótico. Ao mesmo tempo, o discordianismo afirma que padrões são apenas organizações feitas pelo cérebro humano, e que não existem objetivamente.

Cada modo de ver o mundo, cada crença, ideologia, cada conceito não-material (abstrato, diga-se) é apenas um padrão para enxergar uma realidade simplesmente caótica. A vida e a matéria são caóticas e a existência é um absurdo? Talvez, mas o principal é que quando padronizamos o mundo destruímos a espontaneidade da realidade.

O discordianismo afirma (e atenção que esse pode ser um ensinamento trivial, mas na verdade é muito profundo) que tudo é verdadeiro, falso e irrelevante em algum sentido. Na verdade, a frase é mais longa que isso. A versão estendida é: Tudo é verdadeiro em algum sentido, falso em outro sentido, irrelevante em outro sentido, verdadeiro e falso em algum sentido, verdadeiro e irrelevante em algum sentido, falso e irrelevante em outro sentido e verdadeiro, falso e irrelevante em algum outro sentido. Esse ensinamento tem conseqüências variadas, mas não é o caso de nos aprofundarmos nisso agora.

Logo, o erisianismo é definido como uma meta crença, pois é antes um modo de ver as crenças e as ideologias, de forma a fazer com que elas percam sua validade absoluta. Isso (olha que surpreendente) também possui diversas conseqüências, mas (adivinha) não é o caso de discutirmos isso agora.

Conseqüências práticas do discordianismo

O anátema, no melhor dos sentidos, é uma reprovação energética (Dicionário Aurélio). Uma brincadeira boa de se fazer é inventar novas palavras ou novos significados para palavras e expressões antigas então vamos fingir que um anátema seja, por exemplo, uma contradição. É porque eu gosto da palavra anátema, então vamos fingir que ela sirva aos propósitos dessa explanação. Se você for purista, poxa, é só uma brincadeira. Só um pouquinho, vai, depois eu devolvo o significado da palavra.

Todos os humanos têm uma tendência a serem inertes na realidade, se eu precisasse escolher uma característica que tivesse a cara do universo eu diria inércia, não só pela vida humana, mas pela própria forma como as coisas funcionam. Richard Dawkins em seu livro O Gene Egoísta explica que uma coisa instável procura estabilidade procura no sentido normal e não-consciente da coisa. A inércia faz com que qualquer sistema instável tenda a se estabilizar. Surpreendente seria se não fosse assim.

De qualquer forma, continuando Os humanos têm a tendência a procurar pela segurança e estabilidade eu usaria a expressão está no sangue, mas é melhor está no gene.

Pense numa cama quente. Quentinha e confortável. Se estiver quente aí de onde você lê esse texto, imagine-se num inverno rigoroso. Uma cama, um bom filme, cobertores, barulhinho de chuva, chocolates quentes ou massas caseiras Um bom e delicioso sono, recheado de sonhos maravilhosos

Isso não é bom? O que os humanos procuram é estabilidade, segurança Toda a situação descrita acima é boa, não? É algo gostoso. Quando passamos por isso, o fundo de nossas mentes grita Eu quero ficar aqui pra sempre. É assim com todos os momentos mágicos; a força de expressão mais inútil e impossível de todas eu quero que isso dure pra sempre

A questão é que a nossa vida é assim, à procura de segurança, tanto no plano material e pragmático quanto no ideológico. Queremos uma ideologia que forme a nossa mente. Equilibre nossa vida e seja coerente. Queremos encontrar um caminho a seguir, um plano de vôo para nossas vidas. Quando usamos a razão pra isso, encontramos boas razões pra ser de um modo e boas razões pra ser de outro. Usando a ética, a moral ou qualquer outro instrumento, escolhe-se um e em geral isto se torna nossa identidade, o modo como somos e como agimos. E nós passamos a considerar isso correto, não só pelos instrumentos que usamos para atingir essa identidade, mas apenas porque ela possui boas razões de ser (como qualquer outra).

Procuramos sempre a estabilidade Entretanto, não espere encontrá-la no discordianismo.

Ao reconhecer que a razão é muito útil para alcançarmos algum tipo de coerência no estudo da existência material, mas nada útil para a existência subjetiva, qualquer identidade calcada na razão perde o sentido. Como se pode viver assim? Bem, existem outros valores na vida, e o que o discordianismo diz pra você é: abstenha-se da razão e encontre dentro de você seus próprios valores. O humor é uma boa dica.

Nietzsche em seu livro Nascimento da Tragédia afirma que é preciso ir contra a natureza para forçá-la a revelar seus segredos. É preciso de anátemas na vida para se descobrir; é preciso forçar-se aos extremos para descobrir a própria essência ou para libertar-se dela. Se você é organizado, procure a desorganização ao máximo. Se você é tímido, procure a exposição e a extroversão (o Word disse que essa palavra não existe, mas tudo bem).

Nietzsche conta que na mitologia persa, um bruxo só poderia nascer de um incesto ou seja, o crime contra a natureza revela seus segredos Seja contra sua natureza em ambos os sentidos; contra sua essência enquanto indivíduo e contra sua essência enquanto humano que quer se conformar. Dessa forma, você não encontrará paz, porém encontrará a sua vontade, o seu desejo, o caos necessário para transformá-lo no que você quiser.

Resumindo, o discordianismo não é uma filosofia para quem procura por paz se você não está em dúvida, fique em dúvida. O discordianismo é uma filosofia de diversão, principalmente com os caminhos e descaminhos da razão, e uma filosofia onde as incertezas ganham sentido e as emoções são valorizadas. É uma filosofia de superação.

4por Reverendo Mandrake

Nonsense, contracultura, zen budismo, ciberpunk, mitologia grega, anarquia, erística, conspiração, metafísica, cultura underground e etc: Todas essas palavras podem ser usadas para descrever o discordianismo e ainda assim não o definirão. Afinal de contas, o que é o discordianismo? porque é tão dificil defini-lo? Você está pronto para seguir o coelho branco? Então leia mais e entenda menos sobre o que é o discordianismo e sobre a turba de lunáticos e loucos que se denominam seguidores de Éris: a Deusa do caos e da confusão!

“Somos uma tribo de filósofos, teólogos, magos, cientistas, artistas, palhaços e maníacos similares que estão intrigados com ÉRIS, DEUSA DA CONFUSÃO, e com Seus Atos”
– Conluio Joshua Norton

“O discordianismo é uma piada, disfarçada de religião, disfarçada de piada, disfarçada de religião, etc…”
– Principia Discórdia

“É Zen para ocidentais”
– POEE

“Somos um grupo de o-que-quer-que-sejamos para o-que-quer-que-façamos.”
– Desconhecido

“Nenhum discordiano concorda totalmente com o outro sobre o que se trata o discordianismo.”
– Reverendo Ibrahim

O que é o discordianismo?

O discordianismo é antes de mais nada, muitas coisas. Talvez a melhor definição seja a do conluio Joshua Norton: Somos um grupo de seres intrigados com o Caos.

Nesse estado de contemplação, cada discordiano acaba por trilhar um caminho próprio em sua curiosidade sobre o caos.

Alguns discordianos adotam o humor como principal aspecto do discordianismo, tratando-a como uma piada em forma de religião. Outros (como esta igreja aqui) consideram o discordianismo como uma Religião em forma de piada. Outros a vêem como uma filosofia equivalente ao zen, mas para ocidentais, outros não se definem em nada.

Seja como for, se há um principio universal no discordianismo é que nada é literalmente verdadeiro. Tudo é circunstancial, logo todas as definições acima estão corretas, erradas ou são irrelevantes, dependendo apenas das circunstâncias. A ordem e a desordem são ilusões.

Assim como a Matrix, você terá que fazer uma escolha: Se deixar tocar pelo Caos e descobrir por trás da cortina o que é o discordianismo ou evitar olhar o abismo e se mesclar novamente ao rebanho adormecido.

Quando Surgiu?

O discordianismo surgiu no início da década de 60 na Califórnia, tendo seu primeiro registro, o livro Principia Discórdia, escrito pelos Reverendos Malaclypse e Omar khayyam. Após uma psicodélica visão onde ambos compreenderam a ilusão da ordem e da desordem, ambos abraçaram sua loucura e se denominaram os maiores sacerdotes de Éris, deusa grega do caos, na terra.

Assim começou o discordianismo, tendo em sua fundação os elementos mitológicos da mitologia grega, fragmentos da filosofia do budismo Zen da escola Rinzai, e uma gama variada de temas ligados a anarquia, contracultura e Nonsense, tornando o discordianismo uma antítese dialética as religiões modernas que adoram conceitos ligados a ordem.

Não se sabe quando o discordianismo veio ao Brasil, mas sabe-se que foi graças a internet que ele se manteve. muitos discordianos despertaram e começaram a agir, seja como legionários da discórdia dinâmica, seja como sacerdotes, para encontrar uma intersecção que servisse de identidade ao discordianismo no país.

Mitologia

O termo Discordianismo, Vem do nome da deusa romana do caos: Discórdia. Um sinônimo para discordianismo é o termo erisianismo, vindo do nome original da deusa, Éris (seu nome grego). Partindo da história mais conhecida de Éris, onde esta causa a guerra de Tróia, muitos discordianos buscam a compreensão da função do caos em nosso mundo.

Para o conluio Joshua Norton (formado pelos fundadores do discordianismo) e sua igreja, a POEE, Éris, ou o Caos, representa a sopa matricial que dá origem a toda a criação. Quando a humanidade passou a se cercar de certezas, começou a dar as costas para o caos, inclusive seus aspectos positivos.

Hoje, o discordianismo é uma sopa politeísta, que por não considerar nada realmente falso, acaba agregando de certa forma outras mitologias. Sendo assim, há discordianos cristãos, com crenças nórdicas, ateus, xintoístas, etc. Pode-se dizer que muito além de um sistema de crenças, o discordianismo se tornou uma abordagem filosófica para se viver neste mundo.

Principia Discordia

O Principia discórdia é o manifesto escrito mais conhecido do discordianismo. Também conhecido como “Como encontrei a deusa e o que fiz com ela quando a encontrei” é o livro que estabelece a história do discordianismo, sua mitologia, sua filosofia e a descrição e ritos da primeira desorganização erisiana, a POEE.

Os pontos mais importantes do livro, além de seus koans, parábolas e contos, são os primeiros fundamentos mitológicos estabelecidos:

Lei dos Cinco: “Todas as coisas acontecem em cinco, ou são divisíveis ou multiplicáveis por cinco, ou estão de certa forma direta ou indiretamente ligadas ao 5”.

Pentarroto: O pentarroto é um grupo de cinco leis sagradas do Discordianismo descobertos pelo eremita Zarathud no quinto ano da lagarta.

Papas: “Cada homem, mulher e criança na Terra é um Papa” o que significa talvez que todos temos a liberdade e o poder absolutos dentro desta religião, em contraposição a outras religiões hierárquicas.

Cao: é o singular de caos e representa a natureza da realidade parafísica.

Maldição de caracinza: Caracinza foi um homem que viveu no ano de 1166 DC e pregou que a vida é séria e jogar é pecado. A maldição é um desequilíbrio psicológico e espiritual que resulta dessas crenças.

Glândula pineal: Alguns discordianos parecem sentir que a glândula pineal é a fonte de respostas para as mais difíceis questões da vida. Os hindus e talvez Decartes também viam uma importância nessa glândula.

5 – por Papa Doc Ablurat

Definir o Discordianismo na sua essência é não definir.

Caos, ironia, filosofia, discordia, ‘patafísica…. Acho que a melhor coisa é não tentar definir e deixar fluir pelas ondas do absurdo o momento irreal, que se fragmenta em orbes quânticas.

Os que ainda não adentraram em nossa religião(?) devem estar querendo saber como a Deusa fez com que nos iluminássemos. Bom, no caso deste pequeno Papa, foi através das visões do pensador, filósofo, escritor, psicólogo e Papa Discordiano Robert Anton Wilson (que agora está no invisível jogando videogame com outros santos e rindo desta palhaçada toda), que sacudiu os pilares cartesianos desta criatura e me permitiu enxergar a Deusa e toda palhaçada por trás desta bola de lama (claro que algumas tequilas e cachaças, contribuíram também!).

Bom, você deve estar se perguntando, como eu consigo entender tudo isso ? Não se preocupe que o velho Papa aqui lhe dará umas dicas para você se iluminar :

– Coma um cachorro quente com um refrigerante, ajuda a matar a fome e preparar você para a iluminação (acho que mata mais a fome, mas tudo bem…)
– Faça 50 ginuflexões para o leste e grite no final de cada uma delas Krig-ha, Bandolo!
– Ouça a música do The Doors “The End” tomando um copo de chá de camomila.
– Leia o Princípia Discordia
– Cante atirei o pau no gato 7 vezes rodopiando no sentido anti horário.

Pronto a iluminação chegará e você se tornará Papa!

Venha para nossa religião e veja o mundo muito mais fractalizado do que as pessoas a sua volta!